quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Uma discussão alongada sobre currículo: PCN, Proposta Curricular de SC e Currículo em Ação.

          Após toda essa discussão sobre as teorias de currículos elaboradas ao longo desses anos, chegamos ao ponto em que isso precisa ser fundamentado em um documento, elaborado e organizado por parte do Governo, tanto federal como estadual. Temos aqui alguns construções por eles feitas, na estância do Governo Federal seria os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e no Estadual temos as Propostas Curriculares de SC e também em alguns municípios.


Mas o que fala esse documento?
         Ele traz como papel principal da escola o acolhimento e socialização do aluno, que vai de encontro com a valorização cultural, patrimonial, estabelecendo uma ideia de Universal e Local para o aluno. Focaliza também na relação da aprendizagem escolar com o trabalho. Trazendo para o lado do ensino de História esse documento nos diz “Cabe efetivamente ao pesquisador, a partir de sua formação e de seus domínios cognitivos, identificar, relacionar e interpretar tais indícios simbólicos como expressões de vivências e de modos de pensar contraditórios de uma realidade social cultural representada. Isso significa que e o conhecimento histórico busca uma nova racionalidade.”
           Percebemos uma grande aproximação entre pesquisadores e professores na área de história, coisa que na nossa graduação separamos ao extremo, não percebendo as diversas conexões entre as duas funções, que servem unicamente ao meu ver um caminhar lado a lado.

          Já nas Propostas Curriculares de Santa Catarina, primeiramente baseadas em um amplo estudo marxista essa proposta nos traz uma opção pela perspectiva sócio-histórica (Gramsci, Marx e Vygotsky), que discursa entre educação religiosa em sua formação e nos ilustra as ideias principais com mapas conceituais. Trago aqui um exemplo desse mapa conceitual.



           Fixada entre os objetivos dessa proposta a concepção histórico-cultural de aprendizagem, onde tudo é derivado de um processo histórico e social. Neste documento revela “A concepção histórico cultural, ao contrário, á medida que considera todos capazes de aprender e compreende que as relações  e interpretações sociais estabelecidas pelas crianças e pelos jovens são fatores de apropriação do conhecimento, traz consigo a consciência da responsabilidade ética da escola com aprendizagem de todos, uma vez que ela é interlocutora privilegiada nas interações sociais do alunos. De todos os alunos.”

Mas espera um pouco... E o Currículo em Ação ?

           Dentre todas essas formas de currículo, cabe agora falar da prática pedagógica, que é onde os currículos prescritos são moldados pelo nosso querido professor, ou seja, recebe uma adaptação e ele é posto em prática na  sala de aula, onde finalmente vai se valer todas as pesquisas em torno do currículo, depois de tanta discussão é ali onde ele vai tomar forma e se apresentar aos verdadeiros personagens, personagens esses que são pensados durante esse longo processo teórico, os alunos.

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