
Essas novas didáticas vêm como um contraponto no modelo tradicionalista que se fazia presente no processo escolar, eles acreditam que os alunos são desfavorecidos com esse método que já se apresentam ultrapassados. O modelo tradicionalista não contém nenhum tipo de interação entre professor e aluno e se alterna com lições, exercícios e momentos que são sempre controlados por demasiados pelos professores. As novas didáticas, portanto buscam um comportamento mais ativo entre ambos os personagens do processo, e se apresentam como alternativas que podem ser propostas e mesclar até mesmo uma aula tradicional para aos poucos deixar o desinteresse de lado dos alunos e criar uma expectativa positiva ao cotidiano que se da na sala de aula.
Como alternativas elas possuem características que se apresentam como:
1) Considerarem o aluno como sujeito ativo da sua aprendizagem;
2) A construção de novos saberes centrado não apenas em atividades adequadas, mas também nas interações sociais;
3) Privilegiar as competências funcionais e globais aos saberes fragmentados;
4) Consolidar as aprendizagens na “vivência dos alunos";
5) Respeitar a diversidade de culturas e personalidade;
6) Valorizar a autonomia da criança;
7) Motivação relacionada com o prazer e a vontade de descobrir e de fazer;
8) Dar importância as tarefas cooperativas;
9) A ênfase dada à educação e ao desenvolvimento da pessoa.
Mas será que toda essa interação não pode se voltar contra a figura do professor e sua autoridade? Esse é o que rebatem os praticantes das teorias tradicionais. Mas eu acredito como uma graduanda que presa pelas disciplinas de educação que esse comportamento basta ser medido e mostrado a turma que apesar de toda essa interação quem ainda tem o controle é o professor, ele, sujeito do conhecimento e provedor de toda a interação que a turma pode vivenciar. Acredito que as teorias tradicionais já estão ultrapassadas, mas lembro sempre que dependendo da turma o professor vai ter que se posicionar de maneira diferente. Resquícios dessa teoria tradicional a meu ver pode sim dialogar com elementos das novas didáticas, a questão da autoridade é uma delas. Tornando portanto uma aula mista, interacionista , um diálogo entre professores e alunos em busca da obtenção do conhecimento de maneira divertida e descontraída.
Discussão baseada no texto: PERRENOUD, P. Práticas Pedagógicas, profissão discente e formação. Lisboa: Dom Quixote, 1997.
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